segunda-feira, abril 18, 2016
Viramos motivo de riso para o mundo!!!!
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Como
previsto, os políticos fizeram do Brasil uma chacota na Europa
Tico
Como
previsto, os políticos fizeram do Brasil uma chacota na Europa
Como disse, por óbvio, ainda esta
madrugada, o
Brasil virou uma piada vergonhosa na imprensa internacional, com o dantesco
espetáculo promovido ontem pela mediocridade hipócrita dos golpistas.
Aliás, um delas, a deputada Raquel Muniz não precisou que se
passassem 24 horas para ruir estrepitosamente o seu exemplo de que “o Brasil
tinha jeito” dando como exemplo o marido, prefeito de Montes Claros, preso
hoje cedo por roubar dinheiro da prefeitura para seu hospital.
Reproduzo, abaixo, um trecho “apanhado” que a Deutsche Welle faz do site da revista alemã Der Spiegel, sobre o
circo deprimente assistido ontem no Brasil
Numa análise assinada pelo correspondente Jens Glüsing e
intitulada “A insurreição dos
hipócritas”, o site da revista Der Spiegel afirma que o Congresso
brasileiro mostrou sua “verdadeira cara”
e, com o uso de meios “constitucionalmente
questionáveis”, colocou o “avariado
navio Brasil” numa “robusta
rota de direita”.
“A maior parte dos deputados
evocou Deus e a família na hora de dar o seu voto. Jair Bolsonaro até mesmo
defendeu, com palavras ardentes, um dos piores torturadores da ditadura militar”,
escreve o jornalista, que lembra que tanto o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, como o vice-presidente Michel Temer são alvos de investigações por
corrupção.
Segundo a revista, os deputados que votaram a favor do impeachment
vão cobrar postos no governo de Temer, caso ele assuma a Presidência da
República, e que muitos deles esperam que, com a vitória da oposição, as
investigações da Operação Lava Jato desapareçam.
O site do semanário alemãoDie
Zeit afirma que a votação na
Câmara “mais parecia um carnaval”
e que uma pessoa desavisada que visse a sessão não poderia ter ideia da
gravidade da situação. “Nesse dia decisivo para o
destino político da sétima maior economia do mundo, o que se viu foram horas de
deputados aos berros, que se abraçavam, tiravam selfies e entoavam canções”,
relata o correspondente Thomas Fischermann.
“Nos discursos dos
representantes do povo havia tudo o que se possa imaginar: lembranças aos
netos, xingamentos contra a educação sexual nas escolas, paz em Jerusalém,
elogio a um torturador do antigo governo militar, o jubileu de uma cidade e
assim por diante”, afirma o jornal.
Já o diário alemão Süddeutsche Zeitung destaca que “inúmeros
parlamentares que impulsionaram o impeachment de Dilma são, eles próprios,
alvos de processos por corrupção”. O correspondente Benedikt
Peters lembra que o processo contra Rousseff é controverso e é considerado
político. “Contra Dilma nenhum ato de
corrupção foi comprovado.”
Segundo o jornal britânico The Guardian, um Congresso “hostil e manchado pela
corrupção” votou pelo impedimento da
presidente. “Uma derrota esmagadora”,
afirma o jornal, que também destaca a votação no plenário. “O
ponto mais baixo foi quando Jair Bolsonaro, o deputado de extrema direita do
Rio de Janeiro, dedicou seu voto a Carlos Brilhante Ustra, o coronel que
comandou a tortura do DOI-Codi durante a era ditatorial”,
e levou “uma cusparada do deputado
de esquerda Jean Wyllys”.
Para o jornal, é “improvável”
que Temer também perca suas funções se for provado que ele praticou as chamadas
“pedaladas fiscais”,
já que tem “forte apoio”
da maioria dos deputados.
Depois do que vimos ontem, qualquer um só pode pensar isso de nós!!!!